O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou alta no abate de bovinos, suínos e frangos no segundo trimestre de 2025. Os números, divulgados nesta quarta-feira (10), mostram novos recordes para o período.
Bovinos
Entre abril e junho, foram abatidas 10,4 milhões de cabeças, avanço de 3,9% em relação ao mesmo intervalo de 2024. Maio concentrou a maior atividade, com 3,59 milhões de animais, alta anual de 4,9%. O abate de fêmeas subiu 16%, mantendo a tendência observada desde o início do ano.
Os maiores incrementos ocorreram em São Paulo (+129,5 mil cabeças), Pará (+87 mil) e Rio Grande do Sul (+50,4 mil). As principais quedas foram anotadas em Mato Grosso (-85,4 mil) e Minas Gerais (-53 mil). Apesar da retração, Mato Grosso segue líder nacional, com 16,7% de participação, seguido por São Paulo (10,9%) e Goiás (10,1%).
Suínos
O abate de suínos somou 15,01 milhões de cabeças, aumento de 2,6% frente ao segundo trimestre de 2024 e o maior volume para o período desde o início da série histórica, em 1997. Rio Grande do Sul (+179,2 mil) e Minas Gerais (+95,9 mil) puxaram a expansão. Santa Catarina, mesmo com recuo de 36 mil animais, mantém a liderança nacional com 28% de participação.
Frangos
Foram abatidos 1,6 bilhão de frangos, crescimento de 1,1% na comparação anual e recorde para um segundo trimestre. O Paraná respondeu por 34,1% do total, à frente de Santa Catarina (13,7%) e Rio Grande do Sul (11,4%).
Leite
A captação de leite cru atingiu 6,5 bilhões de litros, alta de 9,4% sobre igual período de 2024 e leve queda de 1% em relação ao trimestre anterior, marcando o maior volume já registrado para um segundo trimestre. Minas Gerais concentrou 23,8% da coleta, seguida por Paraná (15,7%) e Santa Catarina (12,7%).
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Ovos
A produção nacional alcançou 1,24 bilhão de dúzias, avanço de 6,2% em um ano e de 2,9% frente ao primeiro trimestre de 2025. São Paulo permanece na liderança, com 25,6% do total, acompanhado por Minas Gerais (9,9%), Paraná (9,3%) e Espírito Santo (7,9%).
Os dados reforçam a expansão da pecuária e da avicultura brasileiras no início de 2025, impulsionadas sobretudo pelo aumento do abate e pela maior captação de leite.
Com informações de Canal Rural