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Acordo entre EUA e China faz preços da soja subirem em Chicago e sustenta ganho de 10% no mês

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O anúncio de um novo entendimento comercial entre Estados Unidos e China impulsionou as cotações da soja na Bolsa de Mercadorias de Chicago nesta quinta-feira, 30 de outubro. Durante encontro em Seul, os presidentes Donald Trump e Xi Jinping acertaram que Pequim comprará volumes expressivos de produtos norte-americanos, com destaque para o grão.

Segundo o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, a China se comprometeu a adquirir 12 milhões de toneladas de soja norte-americana até o fim de 2025 e mais 25 milhões de toneladas por ano nos três anos seguintes. Países do Sudeste Asiático também aceitaram comprar outras 19 milhões de toneladas, embora o cronograma dessas entregas não tenha sido detalhado.

O mercado respondeu com volatilidade, mas o sentimento positivo prevaleceu e os contratos encerraram o dia com valorização próxima de 1%. No acumulado de outubro, os preços somam avanço em torno de 10%; a posição janeiro de 2025 registrou alta de 8,5% até 30 de outubro.

No mesmo pacote de medidas, a China anunciou suspensão temporária, por um ano, dos controles de exportação sobre terras raras, insumos estratégicos usados como instrumento de pressão na disputa comercial entre os dois países.

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Analista vê incertezas sobre impacto nos estoques

Para Rafael Silveira, analista da Safras & Mercado, ainda não está claro se os volumes anunciados serão suficientes para reduzir os estoques norte-americanos. Ele pondera que, caso não haja corte na estimativa de produção dos EUA, a oferta pode continuar elevada mesmo com as novas compras chinesas.

Efeito limitado no mercado interno brasileiro

No Brasil, a valorização externa não foi integralmente repassada aos preços pagos ao produtor. Prêmios mais contidos seguraram as cotações, e os agricultores aproveitaram os momentos de pico para realizar vendas pontuais, mantendo o ritmo de comercialização controlado.

Com informações de Canal Rural

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