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Arroba do boi recua na maior parte do país e atacado pode se recuperar, aponta Safras & Mercado

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O mercado brasileiro de boi gordo encerrou a semana com desvalorização na arroba em grande parte das praças, segundo levantamento de Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado. Frigoríficos de maior porte seguem com escalas de abate confortáveis, entre oito e nove dias úteis, o que reduz a pressão por compras imediatas.

De acordo com Iglesias, a entrada de animais oriundos de contratos a termo continua ativa, contribuindo para o movimento de baixa. O analista acrescenta que as exportações permanecem como principal fator de sustentação do setor, com embarques considerados expressivos em 2025.

Preços da arroba em 25 de setembro

Mercado a prazo nas principais praças:

• São Paulo (capital): R$ 300, queda de 1,64% ante os R$ 305 da semana anterior
• Goiás (Goiânia): R$ 285, baixa de 1,72% frente aos R$ 290 do fim da última semana
• Minas Gerais (Uberaba): R$ 285, recuo de 1,72% em relação aos R$ 290 prévios
• Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 325, alta de 0,62% sobre os R$ 323 anteriores
• Mato Grosso (Cuiabá): R$ 295, retração de 1,67% ante os R$ 300 praticados antes
• Rondônia (Vilhena): R$ 280, declínio de 1,75% frente aos R$ 285 da semana passada

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Atacado em baixa, mas com expectativa de reação

No atacado, os preços também cederam por causa da reposição mais lenta entre atacadistas e varejistas. Para a primeira quinzena de setembro, Iglesias projeta melhora nas cotações com a entrada dos salários na economia.

• Quarto traseiro: R$ 23,35/kg, queda de 3,11% sobre os R$ 24,10/kg da semana anterior
• Quarto dianteiro: R$ 17,50/kg, recuo de 2,78% frente aos R$ 18,00/kg registrados no fechamento anterior

Arroba do boi recua na maior parte do país e atacado pode se recuperar, aponta Safras & Mercado - Imagem do artigo original

Imagem: Governo de Mato Grosso

A carne de frango segue mais competitiva em relação às demais proteínas, especialmente ante a bovina, observa o analista.

Exportações em alta

Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) indicam que o Brasil exportou 209,645 mil toneladas de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada nos 15 primeiros dias úteis de setembro, com receita de US$ 1,179 bilhão. A média diária ficou em US$ 78,633 milhões, enquanto o preço médio por tonelada foi de US$ 5.626,20.

Em comparação com setembro de 2024, houve aumento de 45,4% no valor médio diário, de 16,6% na quantidade média embarcada e de 24,6% no preço médio.

Com informações de Canal Rural

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