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Arroba do boi gordo avança cerca de 3% na primeira semana de agosto

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São Paulo – As cotações do boi gordo encerraram a primeira semana de agosto em alta nas principais regiões pecuárias do país. Levantamento da consultoria Safras & Mercado aponta avanço próximo de 3% na arroba, movimento que tende a continuar no curto prazo, segundo o analista Fernando Henrique Iglesias.

Escalas de abate curtas pressionam compras

De acordo com Iglesias, frigoríficos de menor porte trabalham com escalas entre seis e sete dias úteis, o que os obriga a oferecer valores maiores para garantir matéria-prima.

Cotações por praça

Na modalidade a prazo, os preços médios registrados na sexta-feira (8) e a variação frente a 1º de agosto foram:

• São Paulo (capital): R$ 310, alta de 3,33% ante R$ 300
• Goiás (Goiânia): R$ 295, avanço de 3,51% sobre R$ 285
• Minas Gerais (Uberaba): R$ 300, elevação de 3,45% frente a R$ 290
• Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 315, aumento de 3,28% em relação a R$ 305
• Mato Grosso (Cuiabá): R$ 300, ganho de 1,69% perante R$ 295
• Rondônia (Vilhena): R$ 270, valorização de 1,89% sobre R$ 265

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Atacado também reage

No mercado interno de carne bovina, o quarto traseiro chegou a R$ 23 o quilo, incremento semanal de 7,48% ante R$ 21,40. O quarto dianteiro subiu 1,71%, negociado a R$ 17,80 contra R$ 17,50 anteriormente. Iglesias lembra, contudo, que a competitividade de proteínas alternativas, principalmente a de frango, permanece como fator de atenção.

Arroba do boi gordo avança cerca de 3% na primeira semana de agosto - Imagem do artigo original

Imagem: Lorran Lima via canalrural.com.br

Exportações em ritmo firme

Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que, em julho, o Brasil embarcou 276,879 mil toneladas de carne bovina in natura, congelada ou refrigerada. A receita alcançou US$ 1,536 bilhão, com média diária de US$ 66,824 milhões. Na comparação com julho de 2024, houve alta de 46,9% no valor médio diário, crescimento de 16,7% no volume médio diário e aumento de 25,9% no preço médio, que ficou em US$ 5.551 por tonelada.

Para Iglesias, a demanda asiática e a maior participação do México nas compras brasileiras sustentam a expectativa de continuidade do bom desempenho das exportações nas próximas semanas.

Com informações de Canal Rural

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