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Boa Safra Sementes eleva lucro e alcança recorde de pedidos no 2º trimestre

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A Boa Safra Sementes encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 24,8 milhões, resultado 37% superior ao registrado no mesmo período de 2024.

Carteira de pedidos em alta

O volume de encomendas de sementes de soja avançou 43% em relação a igual intervalo do ano passado e atingiu R$ 1,6 bilhão, o maior valor já apurado pela companhia. Nos demais cultivos e serviços — milho, trigo, forrageiras, feijão e sorgo —, a carteira somou R$ 52 milhões, crescimento de 48,6%.

Segundo o cofundador e presidente-executivo Marino Colpo, o salto nas encomendas está ligado à decisão de reduzir a participação em grandes redes de insumos, como Agrogalaxy e Lavoro, concentrando a distribuição em pequenas e médias revendas. “Se todos os pedidos se confirmarem, teremos terceiros e quartos trimestres muito fortes”, afirmou. A empresa informa ter ampliado a presença em lojas desse porte em todo o país, com mais de mil visitas por mês.

Vendas futuras

O diretor financeiro Felipe Marques destacou que nem todo o volume de sementes para a safra 2025/26 foi negociado. Historicamente, observa, o faturamento do ano supera a carteira de pedidos acumulada no primeiro semestre.

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Indicadores operacionais

Entre abril e junho, o Ebitda somou R$ 19,1 milhões, avanço de 10% na comparação anual. No mesmo período, o processamento chegou a 280 mil big bags, aumento de 36,6%, indicando operação em plena capacidade.

A receita líquida de vendas cresceu 42,9%, para R$ 125,1 milhões, enquanto os custos avançaram 39%, totalizando R$ 77,9 milhões.

Provisões e estrutura financeira

As provisões para inadimplência somaram R$ 14,5 milhões no trimestre, bem acima dos R$ 784 mil registrados um ano antes. Marques atribui a alta a uma política mais conservadora, mas projeta índice de atraso baixo até o fim do exercício.

Os estoques cresceram 33,9%, para R$ 1,1 bilhão. Os adiantamentos feitos a fornecedores, principalmente referentes a royalties, atingiram R$ 533,6 milhões (alta de 3,5%), e os recebidos de clientes chegaram a R$ 339 milhões, avanço de 180,5%.

Participação de mercado e questionamentos

Ao fim de 2024, a companhia detinha cerca de 8% do mercado nacional de sementes de soja e de 1% a 2% nas demais culturas. Colpo vê espaço para expansão orgânica e classificou como “vazia” a iniciativa da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) de contratar estudo para investigar supostas práticas anticoncorrenciais da empresa.

Com informações de Globo Rural

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