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Brasil amplia exportação de tecnologias agrícolas sustentáveis para América Latina e Caribe

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A Plataforma da América Latina e do Caribe para Ação Climática na Agricultura (Placa), criada na COP25 em 2019, reúne hoje 18 países representados por seus ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente. O grupo funciona como espaço de cooperação regional para troca de experiências, dúvidas e necessidades ligadas ao enfrentamento das mudanças climáticas no campo.

A diretora de Programas da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) para América Latina e Caribe, Maya Takagi, apresentou a iniciativa nesta segunda-feira (data não informada no texto original) durante a COP30, em Belém (PA). Segundo ela, o Brasil desponta como fornecedor de soluções sustentáveis adotadas por outras nações do bloco.

Entre as tecnologias já disseminadas está a cisterna de placa, sistema usado no semiárido brasileiro para captar e armazenar água da chuva destinada ao consumo humano e à produção agrícola. “Temos vários países avançando na construção de cisternas, uma tecnologia social e sustentável que garante água ao longo do ano”, afirmou Maya.

A recuperação de áreas degradadas é outro exemplo repassado pelo Brasil aos vizinhos. De acordo com a representante da FAO, a região depende majoritariamente da agricultura e, portanto, possui potencial para difundir boas práticas ao restante do mundo. “É uma região que mostra como o setor de alimentos pode ter impacto positivo na adaptação e na construção de sociedades resilientes”, disse.

Maya relatou que governos latino-americanos buscam apoio da FAO para lidar com secas mais frequentes e inundações. “Perguntam como produzir com menos água e de forma sustentável em um cenário de recursos hídricos escassos”, explicou.

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A presidência da Placa é rotativa. Atualmente, o Peru ocupa a função, com o Brasil na copresidência; a FAO coordena o secretariado. A plataforma organiza seminários virtuais que reúnem ministros e técnicos para discutir agricultura resiliente, biodiversidade, mitigação e adaptação. Entre os temas tratados estão pecuária de baixo carbono, integração agricultura-floresta e manejo integrado de solo, água e biodiversidade.

Maya ressaltou que as tecnologias sustentáveis precisam ser adaptadas tanto a pequenos quanto a grandes produtores, já que todos sofrem os efeitos das mudanças climáticas.

Com informações de Canal Rural

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