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Cade aprova aquisição de ativos da Raízen por São Martinho e Usina Batatais

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A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) autorizou, em dois processos separados, a compra de cotas de uma sociedade limitada a ser criada pela Raízen Energia pelas usinas São Martinho e Batatais. Essa nova empresa deterá ativos agrícolas e contratos ligados ao cultivo e à aquisição de cana-de-açúcar.

Os detalhes dos bens envolvidos são sigilosos no Cade. A Raízen informou ao órgão que os ativos serão separados do seu patrimônio por meio de reorganização societária e depois transferidos integralmente à nova companhia, que será adquirida por cada compradora em operações distintas.

Para a São Martinho, a transação é vista como “oportunidade interessante” no mercado de processamento de cana. Já a Raízen avalia que a venda gera receita com ativos que não são mais essenciais às suas operações, em linha com o plano de otimizar suas usinas.

No exame da autarquia, a participação combinada de Raízen e São Martinho nos mercados em que há sobreposição horizontal ficou abaixo de 20%, limite que indica possível dominância. Nos elos verticalmente relacionados, a fatia não superou 30%. Por isso, a área técnica concluiu que a operação não ameaça a concorrência.

A operação com a Usina Batatais segue o mesmo modelo: compra de cotas de sociedade limitada a ser formada pela Raízen e detentora de ativos e contratos de cana. Para a Batatais, a negociação amplia a capacidade de cultivo e compra da matéria-prima; para a Raízen, trata-se novamente de monetizar ativos ociosos.

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Cade aprova aquisição de ativos da Raízen por São Martinho e Usina Batatais - Imagem do artigo original

Imagem: Wenderson Araújo via globorural.globo.com

O Cade também verificou que, na transação com a Batatais, as participações de mercado permanecem abaixo dos limites que poderiam gerar preocupações concorrenciais, motivo pelo qual deu parecer favorável.

Em julho, a Raízen já havia anunciado a venda de 3,6 milhões de toneladas de cana que abasteciam a Usina Santa Elisa, em Sertãozinho (SP), por R$ 1,045 bilhão, envolvendo seis usinas, incluindo São Martinho e Batatais. Esse negócio não englobou a transferência de terras.

Com informações de Globo Rural

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