Os principais contratos de café arábica lideram a valorização das commodities agrícolas nesta sexta-feira, 8 de agosto, na bolsa de Nova York. O lote para entrega em dezembro avança 2,66%, cotado a US$ 2,9890 por libra-peso, depois de já ter encerrado o pregão anterior com ganho de 1,66%.
Operadores acompanham o impasse sobre a política tarifária dos Estados Unidos. O presidente Donald Trump manteve a tarifa de 50% sobre o café brasileiro, medida que pode reduzir as vendas para o mercado norte-americano e elevar os estoques internos do Brasil. Além disso, a falta de chuvas em Minas Gerais, principal estado produtor, sustenta o movimento de alta.
Cacau renova escalada
O cacau também registra novo avanço. O contrato para dezembro sobe 1,46%, negociado a US$ 8.179 por tonelada, após ter fechado ontem em alta de 2,86%. A valorização reflete a desaceleração das exportações da Costa do Marfim e dúvidas sobre a qualidade da safra intermediária no país, segundo o portal Barchart. Preocupações com o clima na África Ocidental reforçam a tendência: chuvas abaixo da média e temperaturas elevadas podem afetar o desenvolvimento das vagens para a colheita principal, que começa em outubro.
Açúcar e algodão acompanham movimento
No mesmo pregão, o açúcar demerara para outubro avança 0,75%, a 16,13 centavos de dólar por libra-peso. O algodão com vencimento em outubro sobe 0,23%, negociado a 65,11 centavos de dólar por libra-peso.

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Com a rodada de ganhos, café, cacau, açúcar e algodão iniciam o dia em terreno positivo, impulsionados por fatores climáticos e comerciais.
Com informações de Globo Rural