Os preços do cacau avançaram 2,86% na Bolsa de Nova York nesta quinta-feira (7/8), com o contrato para entrega em dezembro encerrando o pregão a US$ 8.061 por tonelada. Trata-se do nível mais alto em pouco mais de um mês.
De acordo com boletim da Barchart, o movimento foi impulsionado pela redução dos estoques certificados no mercado norte-americano, que recuaram na quarta-feira para 2,2 milhões de sacas, o menor volume em 30 dias.
No horizonte médio, a Barchart aponta risco de novas altas em razão de preocupações climáticas. Dados do Centro Europeu de Previsão do Tempo indicam que, na temporada 2024/25, as chuvas na Costa do Marfim e em Gana permanecem abaixo da média dos últimos 30 anos. Associadas às temperaturas elevadas, essas condições podem comprometer o desenvolvimento das vagens destinadas à colheita principal de 2025/26, que começa em outubro.
Café
O mercado de café manteve forte volatilidade. Os lotes para dezembro subiram 1,66% e fecharam a US$ 2,9115 por libra-peso. Operadores monitoram possíveis efeitos de um novo pacote tarifário, que pode restringir a oferta brasileira — principal exportador mundial — aos Estados Unidos, maior consumidor do grão.
Suco de laranja
O suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ) aprofundou a trajetória de baixa. O contrato para novembro cedeu 3,24%, encerrando a sessão a US$ 2,2530 por libra-peso. Foi a sexta queda nos últimos sete pregões.
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Algodão
Os futuros de algodão com vencimento em dezembro recuaram 0,61%, cotados a 66,84 centavos de dólar por libra-peso.
Açúcar
As cotações do açúcar permaneceram estáveis. Os contratos para outubro fecharam a 16,01 centavos de dólar por libra-peso, repetindo o valor da véspera.
Com informações de Globo Rural