A expectativa de redução das taxas de juros nos Estados Unidos renovou o apetite por ativos de risco nesta quinta-feira (data do morning call), impulsionando moedas emergentes e bolsas ao redor do mundo. No Brasil, o dólar recuou para R$ 5,46, menor cotação em quase um mês, enquanto o Ibovespa avançou 1,04%, encerrando o pregão aos 134 mil pontos.
Durante o morning call, a economista-chefe do PicPay, Ariane Benedito, destacou que a sinalização do Federal Reserve abriu espaço para uma onda de otimismo, refletida também na curva de juros local. As taxas futuras caíram em bloco, com parte do mercado já incorporando a possibilidade de novo corte da Selic ainda em 2024.
O fluxo cambial positivo contribuiu para a valorização do real, reforçando a queda da moeda americana. Segundo Benedito, o movimento está ligado à entrada de recursos estrangeiros atraídos tanto pela perspectiva de juros menores nos EUA quanto pelos fundamentos domésticos.
Indicadores no radar
Para o dia, investidores acompanham a divulgação do IGP-DI, a produção industrial de março e a decisão de política monetária do Banco da Inglaterra. Os dados podem ajustar expectativas sobre inflação, atividade econômica e trajetória dos juros, influenciando os próximos pregões.

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Com as atenções voltadas para esses indicadores, analistas avaliam que a tendência de curto prazo dependerá do ritmo de cortes nos EUA, da evolução da inflação no Brasil e do comportamento do fluxo estrangeiro.
Com informações de Canal Rural