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Estudantes paranaenses desenvolvem vaso biodegradável com casca de ovo que acidifica o solo

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Rio Negro (PR) — Os alunos Gabriela El-Kouba e Lucas Eduardo Dec Gomes, do Colégio Bom Jesus São José, criaram um vaso biodegradável capaz de aumentar a acidez do solo e servir como adubo após o plantio.

A pesquisa começou em 2021, quando ambos cursavam o 8º ano. No ano seguinte, já no 9º ano, o duo passou a testar a casca de ovo como matéria-prima principal, associando-a a outros ingredientes para produzir um material que não prejudicasse a terra.

Depois de vários ensaios, os estudantes chegaram à fórmula que obtém o efeito desejado: água, casca de ovo, amido de milho, babosa, glicerina, vinagre e carboximetilcelulose (CMC), espessante que confere viscosidade e agiliza a secagem. A mistura é aquecida e colocada em moldes. A secagem pode ocorrer ao sol, em cerca de uma semana, ou em forno, reduzindo o tempo para até dois dias.

De acordo com o professor orientador Thiago Brandão, a inclusão da babosa foi decisiva para reverter o efeito alcalinizante natural da casca de ovo e possibilitar a acidificação do solo, indicada para culturas como frutas vermelhas e algumas hortaliças.

Em 2024, já na 2ª série do Ensino Médio, Gabriela e Lucas intensificaram os estudos e passaram a testar novos componentes, como casca de melancia, casca de maracujá e cravo-da-índia em pó. Os materiais adicionam resistência estrutural e propriedades antimicrobianas, além de permitir a produção de vasos com efeito alcalinizante.

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Os vasos se decompõem naturalmente no solo, eliminando a necessidade de plástico derivado de petróleo e agregando nutrientes ao ambiente de plantio.

Com informações de Globo Rural

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