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EUA reduzem tarifa recíproca sobre produtos agrícolas para 10%, informa Ministério da Agricultura

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A ordem executiva publicada pela Casa Branca na sexta-feira, 14 de novembro, limita-se à diminuição para 10% da chamada “tarifa recíproca” aplicada a produtos agrícolas estrangeiros, segundo o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luis Rua.

De acordo com o secretário, o Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR) confirmou que a medida corresponde apenas à taxa anunciada ainda no primeiro semestre pelo presidente Donald Trump.

Impacto sobre a sobretaxa de 50%

Em agosto entrou em vigor uma sobretaxa de 50% contra mercadorias brasileiras. Com o novo ato, essa alíquota passa a 40%. Fontes próximas às negociações afirmam, entretanto, que a redução pode avançar nas próximas semanas.

Integrantes do USTR pretendem alertar a Casa Branca de que a Ordem Executiva 14.323, de 30 de julho de 2025, que estabeleceu a sobretaxa ao Brasil, não foi contemplada na decisão mais recente. O possível “esquecimento” ganha peso porque vários itens atingidos — como açaí, água de coco, café arábica e carne bovina — têm o Brasil como principal ou único fornecedor.

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Outra avaliação dentro do governo norte-americano é a de que a tarifa de 40% só será retirada após um acordo provisório firmado diretamente entre Brasília e Washington.

Reação do governo brasileiro

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, celebrou o anúncio. Para ele, a mudança demonstra que o diálogo entre os governos voltou a funcionar. “A divergência é natural, mas se resolve sentando-se à mesa e negociando”, afirmou.

Fávaro destacou que, embora a redução beneficie exportadores de diversos países, o Brasil tende a ser o maior favorecido, por concentrar a oferta de café e carne bovina em condições competitivas para o mercado dos Estados Unidos.

Com a sinalização do USTR, setores do agronegócio brasileiro devem avaliar o impacto da medida sobre os embarques aos EUA.

Com informações de Globo Rural

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