O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Jorge Viana, declarou nesta segunda-feira (11/8) que, embora a China seja o principal destino das vendas externas do país, os Estados Unidos representam o “melhor mercado” para as empresas brasileiras.
Ao participar da abertura do Congresso Brasileiro do Agronegócio, em São Paulo, organizado pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e pela B3, Viana explicou que a pauta de exportações para os EUA é “mais diversificada” do que a enviada à China. “Essa diversidade indica uma presença forte de empresas brasileiras naquele mercado”, observou.
O executivo mencionou ainda o impacto do pacote de tarifas anunciado pelos norte-americanos sobre produtos do Brasil. Segundo ele, a discussão seria “mais simples” se fosse apenas econômica, mas envolve questões políticas “difíceis de enfrentar”.
Para reforçar a atuação no país, a Apex-Brasil está abrindo um escritório em Washington. A agência já mantém representações em Miami, São Francisco e Nova York. Viana prometeu reuniões periódicas com setores afetados pelas tarifas a fim de buscar alternativas para reduzir prejuízos.
De acordo com o presidente da agência, alimentos em geral e itens que os EUA não produzem poderiam ficar fora da nova tributação. Ele citou o café como exemplo de produto que não entrou na lista de exceções divulgada pelo governo norte-americano.
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Viana acrescentou que a Apex-Brasil organiza missões empresariais para Indonésia, Malásia e Índia, todas com participação do agronegócio, para ampliar a presença dos produtos brasileiros no exterior.
Com informações de Globo Rural