O Brasil embarcou 126,8 mil toneladas de carne suína (produtos in natura e processados) em julho de 2025, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O resultado representa retração de 8,3% em relação ao mesmo mês de 2024, quando foram enviadas 138,3 mil toneladas.
Apesar da queda no volume, a receita subiu 2,2%, alcançando US$ 316,1 milhões. No mesmo período do ano passado, os embarques haviam rendido US$ 309,4 milhões.
Principais compradores
As Filipinas lideraram as importações no mês, adquirindo 31,5 mil toneladas, alta de 15,8% na comparação anual. O Chile ficou em segundo lugar, com 14,5 mil toneladas (+38,2%), seguido da China, que comprou 11,9 mil toneladas, recuo de 39,4%. Japão, Vietnã, Singapura, México e Hong Kong também figuraram entre os principais destinos.
Desempenho por estado
Santa Catarina manteve a liderança nos embarques, enviando 64,5 mil toneladas em julho, redução de 14,5% frente a igual mês de 2024. Em seguida aparecem Rio Grande do Sul, com 29,3 mil toneladas (-3%), Paraná, Minas Gerais e Mato Grosso.

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Balanço do ano
De janeiro a julho de 2025, as exportações brasileiras de carne suína somaram 848,8 mil toneladas, crescimento de 12,9% em comparação com as 752,1 mil toneladas embarcadas no mesmo intervalo de 2024. A receita acumulada chegou a US$ 2,039 bilhões, aumento de 26,7% ante os US$ 1,609 bilhão registrados nos sete primeiros meses do ano anterior.
Com informações de Globo Rural