A Fazenda Maragogipe, situada em Itaquiraí, no sul de Mato Grosso do Sul, implantou um projeto de economia circular que transforma esterco bovino e outros resíduos orgânicos do confinamento em fertilizante orgânico rico em nutrientes.
O procedimento começa nos currais, onde o solo é compactado com calcário para reduzir a contaminação do material coletado. Após a limpeza, o esterco segue para um pátio de compostagem e é disposto em leiras monitoradas com rigor. Cada leira passa por cubagem e pesagem, alcançando perto de 500 toneladas de composto pronto.
Na compostagem, o material recebe inoculação de bactérias e enriquecimento com fosfato de rocha — adição fundamental para compensar a deficiência de fósforo nos solos brasileiros. Tratores revolvem as leiras constantemente, garantindo aeração adequada. Amostras são coletadas no início, no meio e no fim do processo para confirmar a incorporação correta de nitrogênio, fósforo e potássio.
O fertilizante gerado abastece tanto as áreas de sequeiro quanto as áreas irrigadas da própria fazenda, além das terras em abertura. Dessa forma, os nutrientes retornam às lavouras que produzirão o alimento fornecido ao gado, fechando um ciclo produtivo considerado sustentável e lucrativo pelos gestores da propriedade.

Imagem: Divulgação.
Com informações de Canal Rural
