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Felipe Simas interpreta Asa Branca em longa que estreia em dezembro e retrata o locutor símbolo dos rodeios brasileiros

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O ator Felipe Simas volta a encarnar um personagem real na ficção em “Asa Branca – A Voz da Arena”, produção que chega aos cinemas em 18 de dezembro. No longa, Simas vive Waldemar Ruy dos Santos, o Asa Branca, ex-peão que se tornou o locutor de rodeios mais famoso do país nos anos 1990 e que revolucionou o formato das festas de peão ao transformar as montarias em grandes espetáculos.

Em entrevista, Simas afirmou que inicialmente testou para outro papel, mas acabou escolhido para protagonizar a trama. “Quando li a sinopse, percebi que o personagem era incrível. Quando disseram que eu seria o Asa, fiquei extasiado”, contou.

Nascido no Rio de Janeiro, o ator revelou que as filmagens o levaram de volta à infância, quando passava as férias na casa da bisavó em Petrópolis (RJ), sempre próximo de cavalos e da vida no campo. “Esse universo resgatou meu lado criança, sem julgamentos”, disse.

Para construir o personagem, Simas destacou a postura corporal e a energia de Asa Branca como pontos-chave. Segundo ele, a experiência com capoeira ajudou a imprimir a “ginga” vista na arena. Já o maior desafio foi representar a intensidade do locutor, tarefa auxiliada pela preparadora Fernanda Rocha.

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Origem do projeto

O diretor Guga Sanders teve a ideia do filme ao se deparar, numa banca de jornal, com uma revista que trazia Asa Branca na capa. Impressionado com a trajetória do locutor — que chegou a possuir avião particular e depois enfrentou graves dificuldades financeiras —, iniciou uma pesquisa e chegou a conversar com Asa Branca antes de seu falecimento, em 2020. “Ele adorou o projeto e queria muito que o filme acontecesse”, recorda Guga.

Gravações e bastidores

Realizado em 20 dias, o longa foi rodado principalmente em Fernandópolis (SP) e buscou reproduzir o clima dos rodeios dos anos 1990. O diretor relatou que filmar cenas com touros exigiu cuidados extras: cada animal, que chega a pesar uma tonelada, participava de apenas um take para evitar desgaste. Além disso, peões sem capacete precisaram ser encontrados para seguir a estética da época.

Sandra, viúva de Asa Branca, acompanhou parte das filmagens e se emocionou ao ver a história do marido ser retratada. “Ela chorou muito no set. No cinema, a emoção será ainda maior”, comentou Guga.

Embora situado no universo dos rodeios, o diretor afirma que o enredo aborda temas universais, como resiliência, recomeço, amor, perdão e autoconhecimento. “Asa saiu de uma origem humilde, tornou-se gigante, perdeu-se no caminho e precisou chegar ao fundo do poço para reencontrar seus valores”, resumiu.

Com informações de Canal Rural

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