A aquisição e a distribuição de insumos respondem por cerca de 70% do custo de engorda em confinamento, segundo a JBS. Para reduzir esse peso no bolso do pecuarista que utiliza seus boitéis, a companhia mantém uma equipe especializada em compras e logística, responsável por abastecer unidades que engordam mais de 200 mil bovinos ao ano.
Planejamento de médio e longo prazo
Rodrigo Guimarães, executivo da mesa de compras de insumos da JBS, explicou ao programa Giro do Boi que o grupo trabalha com planejamento antecipado para aproveitar janelas de mercado, como a época da safrinha, quando o preço do milho costuma recuar devido ao aumento da oferta.
Ajuste à realidade regional
Cada confinamento recebe formulações específicas, elaboradas com coprodutos disponíveis localmente. Em Guaiçara (SP), por exemplo, a ração inclui farelo de amendoim, silagem e bagaço de cana, DDG e gérmen de milho. Já no Mato Grosso, onde há maior disponibilidade de grãos, o milho assume papel mais relevante na dieta.
Estoque estratégico e ganho de escala
A companhia busca armazenar o maior volume possível para diluir custos ao longo do ano e evitar compras em períodos de alta. Apenas a unidade de Guaiçara movimentou 60 mil toneladas de insumos em 2023, volume que viabiliza negociações com preços inferiores aos obtidos por produtores de menor porte.
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Integração de equipes
Segundo Guimarães, a compra de insumos funciona de forma integrada com nutricionistas, consultores externos e gerentes regionais, garantindo dietas competitivas e desempenho esperado nos animais. A elevada ocupação dos boitéis é apontada pelo executivo como indicador da competitividade alcançada: o produtor obtém resultado econômico positivo e a empresa recebe animais com padrão de qualidade.
Com informações de Canal Rural
