A Lojas Renner apresentará na COP30 um projeto inédito de cultivo de algodão agroflorestal, desenvolvido em parceria com a startup Farfarm e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
O modelo integra o plantio de algodão com espécies nativas de floresta, buscando regenerar o solo e capturar carbono da atmosfera. De acordo com o diretor de sustentabilidade da varejista, Eduardo Ferlauto, a iniciativa já forneceu matéria-prima para uma coleção recente da marca, sendo a primeira experiência nacional a colocar algodão produzido nesse sistema em peças de vestuário.
Segundo Ferlauto, o método permite que o carbono permaneça retido no solo, contribuindo para o equilíbrio climático e para a melhoria da fertilidade natural da terra. O projeto faz parte da estratégia da Renner de neutralizar emissões até 2050, com meta intermediária de reduzir 90% dos gases de efeito estufa até 2030 — objetivos validados por organismos científicos internacionais.
O executivo afirmou ainda que a COP30, marcada para 2025 em Belém (PA), será uma oportunidade de reforçar o protagonismo do setor privado brasileiro nas ações climáticas. “Temos muito orgulho de participar de uma COP sediada no Brasil, especialmente no ano em que celebramos 60 anos de história”, declarou.
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Para Ferlauto, o diálogo proporcionado pela conferência ajuda a fortalecer parcerias, ampliar a consciência sobre os desafios climáticos e acelerar a transição para modelos produtivos mais regenerativos.
Com informações de Canal Rural