Larissa Pagani de Morais, 22 anos, passou de auxiliar a responsável por um dos cinco aviários da família em Japira, interior do Paraná. A jovem, terceira geração de avicultores, administra sozinha o galpão que abriga 27 mil frangos, cuidando de todos os processos, do controle de temperatura à compra de insumos.
O convite para liderar o aviário surgiu quando o pai construiu dois novos galpões. “Meu pai disse que não conseguiria ajudar e perguntou se eu queria cuidar; aceitei na hora”, recorda. Hoje, ela se define como “dona grangeira”, enquanto o pai e o tio permanecem proprietários no papel.
Além do manejo diário das aves, Larissa cursa agronomia. Nos dias de aula, o pai assume parte das tarefas. “É uma correria, mas vale a pena”, afirma. Segundo a jovem, a produtividade tem melhorado a cada ciclo graças à disciplina adquirida no trabalho.
Larissa pretende seguir na avicultura e destaca a satisfação de ver os frangos criados em Japira chegarem a clientes de outros países. “O futuro está no campo”, diz.
Desafios técnicos e mercado externo
Para João Nelson Arruda, diretor da Facta, falhas na ambiência e baixa velocidade do ar ainda são causas frequentes de mortalidade perto do abate. Ele ressalta a imunonutrição como ferramenta para fortalecer a resistência das aves.
Imagem: Internet
No comércio internacional, a África do Sul foi, pela primeira vez, o principal destino mensal dos embarques brasileiros de carne de frango. Um levantamento aponta que o produto alcançou 60,40% das residências do país.
O Brasil permanece livre de gripe aviária em plantel comercial desde o fim de junho. O analista Fernando Iglesias observa retomada gradual das exportações e controle nos custos de produção.
Com informações de Canal Rural
