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Preços da soja terminam semana com leve alta e poucos negócios no país

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O mercado brasileiro de soja encerrou a sexta-feira (17) com cotações ligeiramente mais firmes e baixo volume de negócios, de acordo com o analista Rafael Silveira, da Safras & Mercado. Segundo ele, ainda que tenham surgido algumas ofertas, as variações de preços foram mínimas.

Silveira observa que os produtores permanecem concentrados no plantio, que avança de forma satisfatória nas principais regiões. A valorização registrada na Bolsa de Chicago (CBOT) foi compensada pela queda do dólar, o que limitou ganhos no mercado físico. Na safra nova, alguns lotes foram comercializados, mas o ritmo segue lento.

Cotações internas

Preços por praça (R$ por saca de 60 kg):

Passo Fundo (RS): 133,00 → 134,00
Santa Rosa (RS): 134,00 → 135,00
Cascavel (PR): estável em 134,00
Rondonópolis (MT): estável em 126,00
Dourados (MS): estável em 126,00
Rio Verde (GO): estável em 125,00
Paranaguá (PR): 139,00 → 140,00
Rio Grande (RS): 139,50 → 140,00

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Chicago em alta pelo terceiro dia

Na CBOT, os contratos futuros de soja subiram pelo terceiro pregão seguido, apoiados pela forte demanda interna nos Estados Unidos e por sinais de reaproximação entre Washington e Pequim. O presidente norte-americano Donald Trump afirmou que uma tarifa de 100% sobre produtos chineses “não é sustentável”, aliviando a tensão nos mercados, embora as negociações permaneçam sensíveis após a China ampliar o controle sobre exportações de minerais raros.

Na semana, o contrato novembro/25 acumulou valorização de 1,26%, fechando a US$ 10,19 1/2 por bushel. O janeiro/26 encerrou a US$ 10,36 3/4, avanço de 0,80%. Entre os derivados, o farelo para dezembro/25 subiu 1,48%, para US$ 281,00 por tonelada, e o óleo (dez/25) registrou 51,13 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,51%.

Desempenho do câmbio

O dólar comercial recuou 0,65% no dia, cotado a R$ 5,4060 na venda e R$ 5,4040 na compra. Na semana, a moeda acumulou queda de 1,78%.

Com o produtor focado no avanço da safra e o câmbio ainda pressionado, analistas avaliam que o ritmo de comercialização pode permanecer contido nos próximos dias.

Com informações de Canal Rural

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