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Previsão indica chuva isolada no Sul e alerta de baixa umidade em grande parte do país

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A semana começa com cenários distintos entre as regiões do país, segundo o meteorologista Arthur Müller, do Canal Rural. Enquanto a Região Sul registra pancadas de chuva, o Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste enfrentam tempo seco, calor intenso e níveis críticos de umidade. No Norte, instabilidades se concentram em áreas específicas. A expectativa é de que chuvas mais volumosas só retornem entre 20 e 22 de setembro, com a chegada da primavera.

Região Sul

Na segunda-feira, a chuva atinge Rio Grande do Sul, Santa Catarina e o centro-sul do Paraná, inclusive o litoral. A nebulosidade permanece elevada ao longo da semana. Entre segunda e terça-feira, os acumulados variam de 20 mm a 30 mm no sul do Paraná, em Santa Catarina e no centro-norte do Rio Grande do Sul, com risco de trovoadas, mas sem comprometer o trabalho no campo. No sudoeste gaúcho, os volumes podem ultrapassar 80 mm em 48 horas, com possibilidade de alagamentos e interrupção das atividades agrícolas. No norte paranaense, a falta de chuvas, temperaturas acima de 32 °C e umidade baixa colocam a região em alerta para incêndios.

Sudeste

O início da semana reserva chuvas fracas no litoral, na Zona da Mata e no sul de São Paulo. Nas demais áreas, o tempo permanece firme e as temperaturas se aproximam dos 40 °C, com umidade relativa do ar inferior a 30 %, aumentando o risco de queimadas, especialmente no interior paulista e mineiro. Os maiores acumulados, entre 10 mm e 15 mm, ficam restritos ao centro-leste paulista, Rio de Janeiro, Espírito Santo e centro-leste de Minas Gerais, aliviando apenas a secura. Chuvas mais expressivas são esperadas apenas a partir de 20 a 22 de setembro.

Centro-Oeste

Pancadas isoladas podem ocorrer no oeste e norte de Mato Grosso e no extremo sul de Mato Grosso do Sul nesta segunda-feira. No centro-oeste mato-grossense, a previsão é de 30 mm a 40 mm, contribuindo para a reposição hídrica sem prejudicar os trabalhos de campo. Em Mato Grosso do Sul, Goiás e no centro-leste de Mato Grosso, o calor persiste, com máximas próximas de 40 °C e umidade abaixo de 20 %, situação que eleva o risco de incêndios. Assim como em outras regiões, chuvas mais consistentes são aguardadas apenas na virada para a primavera.

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Nordeste

Ao longo do litoral da Bahia até o Rio Grande do Norte, os acumulados devem ficar entre 10 mm e 20 mm durante a semana. Entre Ceará e Maranhão, a chuva diminui e o tempo seco predomina no interior. As temperaturas podem chegar a 40 °C em várias áreas, com umidade relativa abaixo de 30 %. Mesmo com a colheita do algodão em andamento sem grandes contratempos, produtores devem redobrar cuidados com a hidratação e com o risco de queimadas. O retorno de chuvas volumosas é esperado entre 20 e 22 de setembro.

Região Norte

Instabilidades se mantêm na faixa oeste, com destaque para Rondônia, sudoeste do Pará e Acre, onde os acumulados semanais devem atingir 50 mm a 60 mm, amenizando o calor e favorecendo pastagens. Em Roraima e Amazonas, a previsão indica 30 mm a 40 mm, mantendo a umidade do solo em níveis adequados. Já no centro-leste e norte do Pará e em Tocantins, predominam condições secas, temperaturas de até 40 °C e risco elevado de incêndios. A tendência é de mudança apenas no início de outubro.

Até a segunda quinzena de setembro, o produtor deve manter cautela no planejamento do plantio da safra 2025/2026, uma vez que a volta de chuvas expressivas está prevista somente para o período de transição entre o inverno e a primavera.

Com informações de Canal Rural

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