Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado na última quarta-feira (18) mostra que a piscicultura nacional avançou 10,3% em 2024, alcançando 724,9 mil toneladas. O estudo também aponta recorde na produção de camarão cultivado, que chegou a 146,8 mil toneladas, alta de 15,2% frente a 2023.
Piscicultura impulsionada pela tilápia
Dos peixes produzidos no país, a tilápia continua na liderança absoluta desde o início da série histórica. Em 2024, essa espécie respondeu por 68,9% do total, totalizando 499,4 mil toneladas — incremento de 12,8% em relação ao ano anterior.
Quase metade da tilápia brasileira (47,5%) saiu da região Sul. O Paraná concentrou 38,2% da produção nacional, com 190,5 milhões de quilos.
O valor gerado pela piscicultura somou R$ 7,7 bilhões, 15,8% acima do registrado em 2023.
Carcinicultura concentrada no Nordeste
A produção de camarão em cativeiro atingiu 146,8 mil toneladas, o maior volume da série iniciada em 2017. O faturamento foi de R$ 3,1 bilhões, aumento de 16,3% na comparação anual.
O Nordeste respondeu por 99,7% da oferta. O Ceará liderou com 57,1%, seguido pelo Rio Grande do Norte, com 21,5%. Juntos, os dois estados ampliaram a produção em cerca de 18 milhões de quilos.
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No recorte municipal, Aracati (CE) apresentou o maior resultado, com 18,0 mil toneladas — 12,2% do total brasileiro e 21,4% do volume cearense. Na sequência aparecem Jaguaruana (CE), responsável por 8,8% da produção nacional, e Pendências (RN), com 6,5%.
As estimativas confirmam a expansão contínua tanto da piscicultura quanto da carcinicultura no país, com destaque para a tilápia no Sul e para o camarão produzido no litoral nordestino.
Com informações de Canal Rural