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Projeto testa bioinoculantes para fortalecer agroflorestas na Amazônia

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Tomé-Açu (PA) — O projeto Dêfarm está avaliando combinações de bioinoculantes em mudas de dendê, cacau e açaí cultivadas em sistemas agroflorestais na região amazônica. A pesquisa concentra-se em viveiros instalados no município paraense e utiliza microrganismos produzidos localmente.

O trabalho é conduzido pela Unidade Embrapii Instituto Senai de Inovação em Biomassa (ISI Biomassa), sediada em Três Lagoas (MS), em parceria com a Natura e a Solubio. Segundo os responsáveis, trata-se de uma iniciativa pioneira focada em melhorar a saúde do solo e das plantas desde as primeiras fases de crescimento.

Produção on farm e baixo carbono

Os bioinsumos são multiplicados em biofábrica dentro do ISI Biomassa por meio de tecnologia on farm. A coordenadora da Unidade Embrapii e chefe de pesquisa do instituto, Layssa Aline Okamura, afirma que a produção local torna o processo mais acessível, sustentável e com menor emissão de carbono.

Além de buscar ganhos em produtividade, o projeto pretende reduzir o uso de insumos químicos, estimular práticas agrícolas regenerativas e gerar renda para agricultores amazônicos que cultivam dendê em consórcio com espécies como açaí e cacau.

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Investimento e resultados iniciais

A pesquisa recebeu R$ 1,4 milhão, dos quais quase 50% são recursos não reembolsáveis da Embrapii. Nove pesquisadores de diferentes áreas participam do estudo, que já produziu dados inéditos sobre a resposta de mudas em estufa a consórcios microbianos.

Em 2025, o Dêfarm venceu a categoria Projetos de Valor P&D do Prêmio Embrace, promovido pela Natura.

Com informações de Globo Rural

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