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Proteínas animais e vegetais: nutricionista orienta sobre consumo e combinação para ganho muscular

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A presença equilibrada de proteínas na alimentação é fundamental para a formação e manutenção dos músculos e demais tecidos do corpo. Em entrevista ao programa Interligados, do Canal Rural, a nutricionista Fabiana Borrego detalhou diferenças, vantagens e cuidados no consumo de fontes animais e vegetais de proteína.

Valor biológico das proteínas animais

Segundo a especialista, carnes, ovos, leite e derivados são classificados como de alto valor biológico porque oferecem os nove aminoácidos essenciais que o organismo não produz. A absorção desses nutrientes é considerada mais eficiente, além de esses alimentos fornecerem ferro e vitamina B12 em níveis elevados.

Fontes vegetais e combinações

Feijão, lentilha, ervilha, grão-de-bico, soja e quinoa representam as principais opções de proteína vegetal. Entretanto, a maioria delas é incompleta em aminoácidos. “Entre as vegetais, apenas quinoa, edamame e soja contêm todos os aminoácidos essenciais”, explicou Borrego.

Para aumentar a qualidade proteica das refeições, a nutricionista recomenda combinar diferentes alimentos no mesmo prato. Exemplos citados são quinoa com lentilha ou quinoa com grão-de-bico, associações que completam o perfil de aminoácidos.

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Quantidade ideal por refeição

A orientação de Fabiana Borrego é ingerir entre 100 g e 150 g de proteína por refeição em dietas de manutenção. Para quem busca hipertrofia muscular, essa porção pode chegar a 200 g. “As proteínas funcionam como tijolos do corpo, essenciais para construir massa magra”, afirmou.

Prato tradicional segue eficiente

Combinações habituais continuam válidas. O clássico arroz com feijão e carne foi citado pela nutricionista como refeição “quase perfeita” em termos de oferta de aminoácidos.

Alerta sobre produtos vegetais industrializados

Com o avanço de dietas vegetarianas e veganas, Borrego aconselha atenção aos rótulos de hambúrgueres e embutidos à base de plantas. Esses itens podem conter conservantes e aditivos químicos. Se a porção apresentar entre 1 g e 10 g de proteína, a profissional sugere complementar o prato com leguminosas ou cereais integrais.

Ela ainda recomenda versões caseiras, como hambúrgueres de lentilha, grão-de-bico ou ervilha, para preservar o valor nutricional dos ingredientes.

No encerramento, Fabiana Borrego reforçou que o equilíbrio e a variedade na escolha dos alimentos são a chave para uma alimentação saudável, sem necessidade de optar exclusivamente por proteína animal ou vegetal.

Com informações de Canal Rural

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