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Receita do Syngenta Group se mantém em US$ 7,2 bilhões no 2º trimestre

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A receita de vendas do Syngenta Group somou US$ 7,2 bilhões no segundo trimestre deste ano, montante praticamente igual ao registrado em igual período de 2024. Segundo a companhia controlada pela chinesa Sinochem, o avanço nas vendas de sementes compensou a retração do faturamento obtido na China.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) subiu 37,5% na mesma comparação, alcançando US$ 1,1 bilhão.

Desempenho por unidade

A divisão Syngenta Crop Protection manteve a receita estável em US$ 3 bilhões. Já a unidade Syngenta Seeds apurou crescimento de 10%, para US$ 1,1 bilhão, mesmo percentual de alta registrada pela Adama — empresa israelense focada em defensivos pós-patente —, que também faturou US$ 1,1 bilhão.

O Syngenta Group China teve queda de 3,8% nas vendas, totalizando US$ 2,5 bilhões.

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Resultados do semestre

Entre janeiro e junho, a receita consolidada permaneceu em US$ 14,5 bilhões, enquanto o Ebitda avançou 24%, para US$ 2,5 bilhões. No segmento de proteção de cultivos, as vendas semestrais cresceram em todas as regiões, exceto na América Latina e no Brasil, onde recuaram 14% e 5%, respectivamente. Apesar do recuo, a empresa destacou a aprovação do fungicida Tymirium no mercado brasileiro.

No segmento de sementes, o faturamento subiu 10% no Brasil, mas caiu 5% na América Latina; nos demais continentes, o desempenho variou. A Adama encerrou o semestre com aumento das vendas globais, mesmo com retração na região latino-americana.

De acordo com o grupo, flutuações cambiais pesaram sobre a receita, mas o resultado operacional foi favorecido por investimentos em pesquisa, controle de custos, ganhos de produtividade e maior eficiência.

Perspectivas

Para a segunda metade do ano, a empresa projeta manutenção de vendas e margens, apoiada na estabilização do mercado de defensivos agrícolas. O Syngenta Group também afirmou que tarifas e mudanças nas condições de mercado não devem afetar materialmente o desempenho em 2025, citando a flexibilidade de sua rede global de fabricação.

Com informações de Globo Rural

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