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Rumores de redução das compras chinesas agitam mercado, mas arroba do boi fecha semana em alta

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O mercado do boi gordo enfrentou oscilações ao longo da semana encerrada em 6 de novembro, após especulações de que autoridades chinesas estariam reunidas com representantes da agroindústria brasileira por causa da identificação de Fluazuron acima do limite permitido em lotes de carne bovina enviados pelo Brasil. Mesmo com o clima de incerteza, os preços terminaram o período em alta nas principais praças.

De acordo com Fernando Iglesias, analista da consultoria Safras & Mercado, a possibilidade de um recuo nas compras chinesas no curtíssimo prazo fez o mercado futuro recuar naquele dia 6. Além disso, segue em andamento na China uma investigação de salvaguardas, aberta em dezembro de 2024, para avaliar se as importações brasileiras afetam a indústria local, o que também pressiona o setor.

Diante desse quadro, alguns frigoríficos optaram por reduzir ou suspender a aquisição de animais para abate na mesma data.

Cotações da arroba a prazo em 6 de novembro

São Paulo (capital): R$ 330,00 (+1,24% ante a semana anterior)
Goiás (Goiânia): R$ 315,00 (estável)
Minas Gerais (Uberaba): R$ 310,00 (estável)
Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 330,00 (estável)
Mato Grosso (Cuiabá): R$ 310,00 (+1,64%)
Rondônia (Vilhena): R$ 295,00 (+1,72%)

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Atacado acompanha movimento

No mercado atacadista, os preços mantiveram firmeza. O quarto traseiro permaneceu cotado a R$ 25,00 o quilo, sem variação. Já o quarto dianteiro subiu para R$ 18,75 o quilo, alta de 3,02% em relação ao mês anterior.

Desempenho das exportações em outubro

As vendas externas de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada somaram US$ 1,775 bilhão em outubro (22 dias úteis), com média diária de US$ 80,706 milhões. O volume embarcado foi de 320,558 mil toneladas, média de 14,570 mil toneladas por dia, e o preço médio chegou a US$ 5.538,90 a tonelada.

Na comparação com outubro de 2024, houve aumento de 40,9% no valor médio diário, de 18,6% no volume médio diário e de 18,8% no preço médio da tonelada.

Com informações de Canal Rural

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