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Safra favorável nos EUA e vendas externas fracas mantêm pressão sobre a soja em Chicago

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O mercado de soja operou de forma lateralizada na bolsa nesta semana, mas com viés predominantemente baixista, influenciado pela perspectiva de uma produção robusta nos Estados Unidos e pela desaceleração das exportações norte-americanas.

Segundo Rafael Silveira, consultor da Safras & Mercado, o clima favorável nas principais regiões produtoras dos EUA reforça a projeção de uma safra cheia, fator que pressiona as cotações em Chicago. “O padrão climático em julho foi positivo e, caso se repita em agosto, a produtividade deve ficar acima do esperado”, afirmou.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) pode revisar para cima as estimativas de produção do país, já que o ciclo segue se desenvolvendo dentro da normalidade. A possibilidade de colheita maior tem ampliado o sentimento baixista entre os operadores.

Ao mesmo tempo, a tensão geopolítica entre Estados Unidos e China cria incerteza sobre a demanda chinesa pela soja norte-americana. A falta de sinais de um novo acordo comercial pode deslocar parte das compras para o Brasil, movimento observado com cautela pelos agentes de mercado.

Nos portos brasileiros de Paranaguá e Santos, os prêmios se mantêm em torno de US$ 2 por bushel, oferecendo certo suporte às cotações internas. Contudo, a queda do dólar e dos preços em Chicago limita esse efeito.

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Safra favorável nos EUA e vendas externas fracas mantêm pressão sobre a soja em Chicago - Imagem do artigo original

Imagem: canalrural.com.br

No mercado doméstico, o basis segue fortalecido em várias regiões, garantindo valores atrativos ao produtor mesmo diante do aumento dos custos de frete, o que abre oportunidades para novas vendas.

Para os contratos futuros em Chicago, o viés continua negativo em todas as posições, refletindo tanto a expectativa de uma safra norte-americana volumosa quanto a possibilidade de o Brasil colher até 180 milhões de toneladas na próxima temporada.

Com informações de Canal Rural

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