A SLC Agrícola registrou prejuízo líquido de R$ 14,5 milhões no terceiro trimestre de 2025, redução em relação ao resultado negativo de R$ 17,3 milhões contabilizado no mesmo período de 2024.
De acordo com a companhia, o desempenho foi pressionado por maiores despesas com vendas, gerais e administrativas, resultado financeiro negativo de R$ 126,6 milhões e elevação de R$ 81,7 milhões no imposto de renda e na contribuição social.
O Ebitda somou R$ 531,4 milhões, alta de 14,7% na comparação anual. A receita líquida avançou 27,9%, totalizando R$ 2,09 bilhões.
“Tradicionalmente apresentamos prejuízo no terceiro trimestre”, afirmou o diretor-presidente Aurélio Pavinato, destacando o crescimento do Ebitda.
Safra 2025/26
No trimestre, a empresa iniciou o plantio da safra 2025/26 em uma área estimada de 835,7 mil hectares, 13,6% superior à da safra 2024/25. A área de soja subirá 14,2%, para 431,2 mil hectares; o milho da segunda safra crescerá 29,3%, alcançando 158,7 mil hectares; e o algodão terá expansão de 11,1%, para 198,7 mil hectares.
Até 4 de novembro, o plantio de soja somava 268,5 mil hectares. Pavinato destacou que, caso o fenômeno La Niña se mantenha fraco, a produção deverá ser boa, embora com margens mais apertadas devido ao aumento médio de 9,7% no custo por hectare, influenciado principalmente pelo encarecimento de fertilizantes.
Imagem: Wenders Araujo
Irrigação e comercialização
A área irrigada cresceu 21%, atingindo 19,4 mil hectares, com foco de investimentos na Bahia. “A irrigação está nos permitindo plantar duas safras por ano na Bahia; sem ela, só seria possível uma”, comentou o executivo.
A companhia informou que já garantiu quase 100% dos insumos necessários e fixou preços de venda futura para 60,2% da produção de soja, 18,6% da de milho e 27,2% da de algodão.
Com informações de Globo Rural
