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Trump chama suspensão de compras chinesas de soja de “ato economicamente hostil”

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, 14, em sua rede social Truth Social, que a decisão da China de não adquirir soja norte-americana configura “um ato economicamente hostil”.

Segundo o republicano, o governo norte-americano avalia interromper negócios com Pequim envolvendo óleo de cozinha e outros produtos como forma de retaliação. Trump acrescentou que os Estados Unidos “podem facilmente produzir óleo de cozinha” sem recorrer a importações chinesas.

Escalada de tensões

As declarações ampliam o clima de atrito entre as duas principais economias do mundo observado nos últimos dias. Na sexta-feira, 10, Trump criticou a restrição chinesa à exportação de insumos ligados a terras raras e anunciou tarifa adicional de 100% sobre bens chineses a partir de 1º de novembro.

Pequim reagiu chamando a medida de “hipócrita”. Em nota, o Ministério do Comércio da China afirmou que “ameaçar impor tarifas altas a qualquer momento não é a forma correta de lidar com a China” e reiterou que o país “não quer, mas não teme” uma guerra tarifária.

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Tarifas suspensas por ora

Na segunda-feira, 13, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, comunicou que Trump adiou temporariamente a aplicação das tarifas até encontrar o presidente chinês, Xi Jinping, durante a cúpula da Apec, marcada para 31 de outubro e 1º de novembro na Coreia do Sul.

Com o impasse sobre a soja e as novas ameaças comerciais, Washington e Pequim mantêm o diálogo em ritmo tenso à espera da reunião presidencial que poderá definir os próximos passos das negociações.

Com informações de Canal Rural

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