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Relatórios de USDA e Conab indicam oferta recorde de soja na temporada 2025/26

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Os levantamentos mais recentes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reforçam o cenário de oferta abundante de soja para a safra 2025/26 em nível mundial.

Produção dos Estados Unidos supera projeções

No relatório de setembro, o USDA estimou a colheita norte-americana em 4,301 bilhões de bushels, ou 117,05 milhões de toneladas, com produtividade média de 53,5 bushels por acre. O volume ficou acima da expectativa do mercado, que apontava 116,3 milhões de toneladas. Os estoques finais dos EUA foram calculados em 8,16 milhões de toneladas, também acima da estimativa anterior.

Números globais

Para o ciclo 2025/26, a produção mundial foi projetada em 425,87 milhões de toneladas, contra 424,2 milhões no ciclo 2024/25. Os estoques finais globais devem alcançar 124 milhões de toneladas, levemente abaixo das previsões do mercado.

O USDA manteve a produção brasileira de 2024/25 em 169 milhões de toneladas e indicou 175 milhões para 2025/26. Para a Argentina, a estimativa caiu de 50,9 milhões para 48,5 milhões de toneladas. As compras chinesas permanecem robustas, com 112 milhões de toneladas previstas para o mesmo período.

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Brasil amplia liderança

No cenário doméstico, a Conab projeta que o Brasil colherá 177,67 milhões de toneladas na safra 2025/26, avanço de 3,6% em relação ao ciclo anterior. O crescimento é atribuído à expansão de 3,7% da área plantada, que deve chegar a 49,083 milhões de hectares, e à recuperação da produtividade no Rio Grande do Sul.

A estatal estima rendimento médio de 3.620 quilos por hectare, praticamente estável em comparação com a temporada passada. Caso as condições climáticas se mantenham favoráveis, o país poderá estabelecer novo recorde e seguir como maior produtor mundial de soja.

Demanda permanece aquecida

Mesmo com pressão sobre os preços internos e desafios de rentabilidade para o produtor, a procura global pela oleaginosa continua firme, impulsionada principalmente pelo esmagamento para ração animal e pelo aumento da produção de biocombustíveis no Brasil e em outros países.

Com informações de Canal Rural

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