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Vendas de alimentos voltam a crescer em julho após 12 meses de retração

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Depois de um ano de quedas, o varejo alimentar registrou avanço nas vendas em julho, segundo o Radar da Scanntech. O volume comercializado ficou praticamente estável em relação a julho de 2022, com leve recuo de 0,3%, enquanto o fluxo de consumidores nas lojas aumentou 1,3%.

Na comparação mensal, o resultado foi ainda mais favorável: as vendas subiram 5,7% em relação a junho, acompanhadas de redução de 1,1% nos preços médios. O cenário sugere que os lares brasileiros começam a recompor suas despensas no início do segundo semestre.

Cestas que puxaram o desempenho

Perecíveis, Mercearia e Mercearia Básica lideraram a recuperação, todas com queda de preços: 2%, 0,4% e 1,7%, respectivamente. A Mercearia Básica voltou a crescer em unidades vendidas pela primeira vez em mais de um ano.

Entre os produtos que mais contribuíram para o avanço no curto prazo destacam-se:

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  • Legumes: procura 11,9% maior e preço médio 9,3% menor;
  • Óleo: vendas 11,1% superiores e preço 0,8% menor;
  • Miojo: alta de 6,7% nas unidades e queda de 0,9% no valor;
  • Massa alimentícia: crescimento de 6,4% no volume e redução de 1,2% nos preços;
  • Frango: aumento de 6,8% nas vendas e recuo de 1,7% no preço;
  • Carne bovina: avanço de 6,2% nas vendas e redução de 0,6% no valor.

Visão da Scanntech

“Iniciamos o segundo semestre com sinais de retomada, após dois meses de consumo menor. A confiança do consumidor parece se recuperar gradualmente, mas o cenário econômico ainda exige cautela”, avaliou Felipe Passarelli, head de Inteligência de Mercado da Scanntech. Para ele, agosto é momento estratégico para revisar ações e planejar o restante do ano.

Vendas de alimentos voltam a crescer em julho após 12 meses de retração - Imagem do artigo original

Imagem: Rafa Neddermeyer via canalrural.com.br

Desempenho por região no acumulado de 12 meses

O levantamento mostra comportamentos distintos pelo país. O Sul foi a única região com alta nas vendas por unidade, crescendo 1,1%. Já as retrações mais fortes ocorreram no Norte (-2,3%), Centro-Oeste (-1,5%) e Leste (-1,3%). Nordeste (-0,4%) e São Paulo (-0,3%) também registraram quedas.

Com informações de Canal Rural

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