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Vendas do Café Jacu, que custa R$ 1,6 mil o quilo, avançam até 20% no país

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Mesmo com o encarecimento do café convencional, um produto de nicho segue atraindo consumidores brasileiros. O Café Jacu, vendido a R$ 1.600 o quilo, registrou aumento de 15% a 20% nas vendas nacionais em 2025 na comparação com 2024, informou o produtor Henrique Sloper, da Fazenda Camocim, em Domingos Martins (ES).

Segundo o cafeicultor, o mercado brasileiro já ocupa o quarto lugar nas vendas do Jacu. O ranking é liderado pelo Japão, seguido por Inglaterra e França. Em Londres, o quilo do produto chega a ser comercializado por aproximadamente R$ 9.000 na loja Harrods.

Produção limitada

O Café Jacu representa menos de 2% da produção anual de 270 toneladas de cafés orgânicos e biodinâmicos da fazenda. Do total produzido, 83% são exportados. Sloper atribui o preço elevado ao processo totalmente manual, que inclui a coleta dos grãos nas fezes do jacu — ave nativa da Mata Atlântica — até a limpeza e torra.

De acordo com o produtor, o jacu consome apenas frutos maduros, removendo parte da cafeína, o que resulta em bebida de menor teor estimulante, maior doçura e acidez diferenciada. Depois da coleta, os grãos são congelados por um mês antes da comercialização.

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Formato de venda

No mercado interno, o Café Jacu é oferecido em embalagens de 100 gramas, 250 gramas e 1 quilo. Sloper afirma que a expansão de cafeterias pelo país e o maior interesse do público por cafés especiais impulsionaram a procura.

Com informações de Globo Rural

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