O Grupo Belagrícola, que protocolou uma ação cautelar em 7 de outubro, acumula dívida total de R$ 3,2 bilhões. A maior parte do passivo está nas mãos da Vert Securitizadora, responsável pelos Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) da companhia, com R$ 591,3 milhões.
As instituições financeiras tradicionais concentram cerca de R$ 1,1 bilhão. Entre os principais credores bancários estão:
- Santander – R$ 229,1 milhões
- Banco do Brasil – R$ 146,6 milhões
- Citibank – R$ 128,9 milhões
- Daycoval – R$ 78,2 milhões
- Bradesco – R$ 42,9 milhões
- Caixa Econômica Federal – R$ 27,3 milhões
- Rabobank International – R$ 9,7 milhões
- Banco Alfa de Investimento – R$ 9,2 milhões
Entre as securitizadoras, além da Vert, destaca-se a Companhia Província de Securitização, com R$ 293,6 milhões. Somadas, essas duas empresas respondem por R$ 884,9 milhões do passivo declarado.
Os fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs) representam aproximadamente R$ 190 milhões, incluindo Agroforte, Sumitomo Chemical, UPL, SB Crédito, RED, Tecnomyl, Koppert e Daymaxx 2 (ligado ao Daycoval).
Outros credores listados são a Agrolend Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento, com R$ 17,6 milhões, e a Dorcas Fomento Mercantil, com R$ 1,5 mil.
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A Vara Empresarial de Londrina (PR) autorizou o processamento da ação e concedeu período de suspensão (stay period) de 60 dias, em decisão datada de 10 de outubro. O pedido de sigilo judicial foi negado.
A Belagrícola mantém 52 unidades de revenda de insumos e pontos de recebimento de grãos, além da Bela Sementes, que produz sementes de soja. A paralisação das atividades também alcança a DKBR Agro, responsável pela importação de fertilizantes da China.
Com informações de Globo Rural